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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Hospital Regional inaugura ressonância e laboratório

O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, e o reitor Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), inauguram nesta sexta-feira (10) a sala de exames de ressonância magnética do Centro de Imagem e Diagnóstico e o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário dos Campos Gerais (HURCG). A cerimônia está marcada para as 17 horas, no auditório do HURCG. O novo serviço vai atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) da região.

O diretor geral do HURCG, Everson Augusto Krum, destaca os INVESTIMENTOS  da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na aquisição dos equipamentos de ressonância magnética, que colocam o hospital num novo patamar de qualidade e complexidade, consolidando-se como referência no atendimento aos pacientes SUS no Estado. “Inicialmente podem ser realizados cerca de 250 por mês, com a meta de reduzir a fila de espera por esse procedimento na região”, diz, revelando que o hospital planeja a oferta de exames em horários extras, à noite e aos sábados pela manhã e à tarde.

O equipamento de última geração custou R$ 2,7 milhões, sendo adquirido em processo de licitação da Sesa. Somam-se ainda R$ 300 mil para a adequação das instalações físicas do HURCG e mais R$ 160 mil na compra para materiais e insumos especiais, que precisam ser usados durante o procedimento devido ao campo magnético do aparelho. O descarregamento e montagem do equipamento, no final de maio, exigiu uma operação que envolveu guindastes e a força de trabalho de vários profissionais.

Importância

Krum explica ainda que a ressonância magnética é um exame de alta definição em diagnóstico por imagem, que não usa radiação, mas sim propriedades eletromagnéticas, para produzir informações de órgãos e tecidos do corpo humano de vários planos de visão. “No final, forma-se uma única imagem, diferente do raio X ou tomografia que fornecem imagens em somente um plano”. Na rede particular, um exame de ressonância magnética pode custar até mais de R$ 800.

A ressonância magnética é muito utilizada para o diagnóstico de escleroses, derrames, tumores, tendinites e infecções, no cérebro ou na medula espinhal. Outra grande utilidade é na avaliação de lesões de ligamentos e tendões como na ortopedia. No caso do HURCG, segundo Everson Krum, vem complementar o serviço de ortopedia, uma vez que o hospital já oferece consulta nessa área. “Com o diagnóstico por ressonância magnética, no caso de ruptura de ligamento do joelho, a consulta, o exame de ressonância para avaliação e a cirurgia serão todos feitos no próprio HU”, complementa.

Laboratório de análises clínicas

Em atividade desde 1º de julho, o Laboratório de Análises Clínicas do HURCG, também recebeuINVESTIMENTO  significativo da Sesa na aquisição de equipamentos e qualificação profissional. Além de absorver a demanda de exames do hospital, que antes eram terceirizados, se coloca com o importante campo de atuação para alunos do curso de Farmácia e desenvolvimento de pesquisas.

Segundo Everson Krum, modernos equipamentos vão garantir a qualidade e agilidade dos resultados dos exames feitos no laboratório do HURCG. “Os aparelhos foram adquiridos em regime de comodato, com recursos da ordem de R$ 1,2 milhão anuais, liberados pela Sesa”, comenta, explicando que esse modelo possibilita a troca periódica por equipamentos mais modernos. “Além disso, teremos equipamentos sobressalentes, sempre que houver necessidade; assistência técnica imediata, em até 24 horas; e também substituição por máquinas similares, quando for o caso”.

Somando professores, profissionais bioquímicos e alunos, 20 pessoas vão dar suporte às 24 horas de atividades diárias do Laboratório de Análises Clínicas do HURCG. A coordenadora do laboratório professora Jeanine Margraf Bittencourt, observa que, inicialmente, o laboratório vai atender à demanda do HURCG, pacientes internados, pré-operatórios ambulatoriais e ambulatório de coagulação. “Contamos com equipamentos de última geração nas áreas de Hematologia, Bioquímica, Urinálise e Coagulação”. Uma inovação, segundo a professora, será a dosagem do D-dímero, exame para terapia anticoagulante, necessário no caso de suspeita de trombose venosa ou, ainda, de um tromboembolismo pulmonar.

Na área de microbiologia, Jeanine Bittencourt comenta que o laboratório possui um sistema automatizado desenvolvido para detecção de microrganismos em amostras de sangue que, no caso de amostras positivas, acelera o tempo de identificação, auxiliando o médico na prescrição de tratamentos mais adequados, evitando o uso de antibióticos ineficazes e a resistência bacteriana. Ela ressalta ainda a abertura de espaço para as atividades de ensino, pesquisa e extensão. “Isso se deve a uma equipe de profissionais comprometidos que lutaram para que o laboratório de análises clínicas se tornasse uma realidade”.

Informações da assessoria.

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