Carreta com botijões de gás tomba na rodovia BR-376, em Ponta Grossa

Uma carreta carregada com botijões de gás tombou na BR-376, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. O acidente foi na manhã desta sexta-feira (10).

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhoneiro viajava sentido Ponta Grossa quando perdeu o controle da direção e tombou o veículo.

O motorista do caminhão não se feriu, segundo os policiais. O tombamento foi no quilômetro 521, perto do Parque Estadual de Vila Velha.

Conforme a concessionária de rodovias Rodonorte, o acidente foi ao lado da pista e, portanto, não houve interdição da rodovia. Até a tarde desta sexta, equipes faziam o transbordo da carga para, posteriormente, desvirar a carreta. Não houve vazamentos.

Havia cerca de mil botijões na carroceria, segundo a Rodonorte. O caminhão tinha sido carregado em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, e seguia viagem até Londrina, no norte.

Policiais rodoviários federais sinalizam greve

Durante Assembleia Geral Extraordinária, realizada nesta quinta-feira (09), os sindicalizados aprovaram o estado de greve, e a greve propriamente dita, dos Policiais Rodoviários Federais no Paraná. Uma paralisação geral fica condicionada apenas à aprovação pela maioria dos 25 sindicatos no Conselho de Representantes e definição da FenaPRF.

De acordo com o presidente do Sindicato, Sidnei Nunes, esta aprovação mostra a insatisfação dos PRFs do Paraná com o descaso do Governo Federal, em não reconhecer o trabalho realizado pela PRF e a necessidade de restruturação da carreira.

Com a decisão tomada na assembleia, os Policiais Rodoviários Federais se juntam aos trabalhadores do Seguro Social e da Seguridade Social – Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência, Saúde e do Trabalho – que estão em greve desde o último dia 4.I

nformações do Jornal da Manhã.

PM prende ladrão e recupera dinheiro roubado de posto

A Polícia Militar de Jaguariaíva, região dos Campos Gerais, prendeu um rapaz de 19 anos suspeito de assaltar um posto de combustíveis na cidade na noite desta quinta-feira (9). O jovem agiu com outros dois comparsas, que conseguiram escapar. Parte do dinheiro levado pelos criminosos também foi recuperada.

O crime aconteceu por volta das 23 horas de ontem, quando o trio armado com um facão invadiu o local, às margens da PR-151. Eles renderam os funcionários e roubaram R$ 1,3 mil em dinheiro do caixa. Eles fugiram à pé até a Vila Bela Vista e a PM foi acionada pelas vítimas. Os policiais foram até o local indicado nas denúncias e viram três pessoas correndo. Com a chegada da PM, o grupo se dispersou e os bandidos começaram a fugir pulando o muro de várias casas.

Um dos criminosos se escondeu em um corredor e foi encontrado. O dinheiro roubado foi encontrado com o rapaz. Os outros dois autores não foram identificados, mas o depoimento do jovem preso deve ajudar a polícia a elucidar o crime.~

Guarda municipal é baleado durante assalto em Curitiba

Um guarda municipal foi baleado durante um assalto a uma distribuidora de doces, no Centro de Curitiba, no começo da tarde desta sexta-feira (10). Informações iniciais indicam que o guarda sequer teria reagido ao roubo, registrado no cruzamento da Rua André de Barros com a Lourenço Pinto. Pelo menos um dos tiros acertou a cabeça do GM Roni Fernandes.

Testemunhas informaram que ouviram mais de 15 disparos na região. A Polícia Militar, em apoio à GM, atende a ocorrência e utiliza um helicóptero para tentar localizar os autores dos disparos. O inspetor Steniack, da GM, disse à Banda B que o guarda estava caminhando pelo local, possivelmente retornando do serviço, no momento do assalto.

“Ele estava ali por uma mera coincidência. Ao que parece, nem reagiu, mas os suspeitos se assustaram por vê-lo de farda e atiraram. O guarda chegou a revidar, mas não temos informações se acertou um dos bandidos”, disse.

O guarda, com risco de morte, foi encaminhado às pressas ao Hospital Cajuru.

Sem legistas, IML de PG manda corpos para Curitiba

A seção técnica do Instituto Médico Legal, com sede em Ponta Grossa e responsável pelo atendimento de outros 29 municípios do Paraná, manda cadáveres para Curitiba, por falta de recursos humanos. Este procedimento tornou-se rotina no órgão, causando transtornos aos familiares.

Nesta manhã, o órgão foi chamado para recolher um cadáver na Rua José Kalinoski, no entorno do Parque Shangrilá, em Ponta Grossa. O corpo estava enrolado em um cobertor e apresentava sinais de agressão, como uma perfuração na cabeça. A perícia deveria acontecer na cidade. No entanto, o médico de plantão alegou problemas de saúde e não apareceu para o trabalho. O legista chefe mora em Ipiranga.

O IML enfrenta uma série de dificuldades. Não faltam apenas médicos legistas. Todos os outros setores apresentam deficiências. Com tantos problemas, o órgão não consegue atender à demanda da população e muitas famílias que moram em outros municípios da região passam madrugadas na porta do necrotério.

As reclamações são recorrentes. Em junho deste ano, um acidente na PR-090, entre as cidades de Sapopema e São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, vitimou José Roberto da Cruz, de 58 anos. O senhor teria sofrido um infarto fulminante enquanto dirigia e capotou o veículo – ele morreu ainda no local. O corpo de José Roberto foi encaminhado para o IML e demonstrou a precariedade dos serviços do órgão. A filha de José, Adriana Cristina da Cruz, viajou durante toda a madrugada por 400 quilômetros de Marília (SP) até Ponta Grossa.

Adriana pretendia retirar o corpo do pai junto ao IML para conseguir realizar o velório e enterro. Porém, a moça se surpreendeu ao chegar em Ponta Grossa e encontrar as portas do órgão fechadas. “Para mim, IML funciona em plantão. Nós chegamos aqui às seis da manhã e ficamos passando frio aqui fora. Depois que abriram o lugar, descobri que não tinha médico e que ia demorar tanto assim”, contou a filha da vítima. Adriana teve que esperar quase 12 horas para conseguir enterrar o pai.