Segundo o relato oficial da Polícia Militar, José Diogo teria tido o cavalo furtado. Desconfiado da autoria do crime, Diogo foi atrás do adolescente e abordou o garoto na rua Adélia dos Santos Scudlarek – com uma arma apontada contra a cabeça do menino, Diogo obrigou o adolescente a entrar dentro de um carro e levou a vítima para um lugar ermo.
No caminho, Diogo teria questionado o adolescente sobre o cavalo – o garoto disse que não tinha ligação com o roubo, mas que tinha visto o cavalo em um matagal nas proximidades. Sob várias agressões, o adolescente foi levado até o matagal em busca do cavalo – o animal acabou não sendo encontrado, o que teria revoltado Diogo.
Segundo as informações que a vítima repassou a Polícia Civil, Diogo teria perguntado ao adolescente se preferiria “levar um tiro no estômago” ou ter um dedo decepado. Diante do desespero do garoto, Diogo usou um facão para golpear o dedo mindinho da vítima.
Depois de ferir gravemente o garoto, Diogo e um comparsa, que teria participado das agressões, deixaram o adolescente fugir. A vítima pediu ajuda à Polícia Militar que prendeu Diogo minutos depois.
O garoto foi socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e depois levado até a Delegacia. José Diogo foi encaminhado para a 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa (foto) e autuado em flagrante por tentativa de homicídio – o comparsa ainda não foi encontrado pelos policias.
O adolescente passará por uma cirurgia para a reconstrução do dedo e até o momento está fora de risco – além do ferimento na mão, o garoto também teve várias escoriações pelo corpo decorrentes do espancamento.
O nome do comparsa de Diogo não foi divulgado pelas autoridades.
Informações do Portal Arede
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