Além dele, outros dois empresários, dois secretários municipais e o prefeito Antonio Borges Rabel (DEM) são suspeitos de superfaturar produtos e repassar medicamentos vencidos.
De acordo com o Gaeco, o empresário preso nesta sexta estava ameaçando testemunhas do caso. O advogado dele, Alexandre de Oliverira disse que a suspeita não tem fundamento legal. Ele também negou que houve coação de testemunhas e disse que a defesa trabalha para conseguir um novo alvará de soltura pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Prisões
No dia 19 de junho, o secretário municipal de Administração de Ibema, Valdir Roberto Scheifer, Secretária Municipal de Saúde, Eunice Vieira de Lara, uma assessora e três proprietários de distribuidoras de medicamentos em Cascavel foram presos.
Além da suspeita de fraude em licitações e fornecimento de medicamentos com data de validade vencida, segundo as investigações do Gaeco, as empresas também entregavam menos medicamentos do que os contratados.
As investigações também apontam que, no esquema, a Secretária Municipal de Saúde recebia propina e ainda revendia os medicamentos vencidos para farmácias da cidade.
Eunice e a assessora dela continuam presas. Já Schefer e os representantes das empresas foram liberados.
Na terça-feira (30), o Gaeco recolheu documentos da Prefeitura de Ibema que estavam jogados no lixo. Os papéis, que estavam destruídos, foram descartados por ordem do prefeito segundo o Gaeco, e indica a participação de Rabel no esquema.
Desde 2013, calcula-se que o grupo tenha desviado mais de R$ 1 milhão com os contratos fraudulentos. Os advogados dos envolvidos não foram localizados.
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